Localizado a aproximadamente 2500 metros de altitude, o principal cartão postal do Peru ficou conhecido como a cidade perdida dos incas. Entretanto, o que muitos turistas não sabem é que os atrativos de Machu Picchu não se limitam apenas as ruínas sagradas, já que o complexo também oferece opções de trekking.
Portanto, já no inicio do planejamento de viagem para Machu Picchu os visitantes se deparam com as seguintes questões: Qual ingresso comprar? Se as trilhas pelas montanhas de Machu Picchu valem a pena? E quais as diferenças entre elas?
Então, confira o nosso post e descubra as respostas para as suas perguntas.
Sobre as montanhas de Machu Picchu
Considerado como uma das 7 maravilhas do mundo, o antigo império inca atrai milhares de visitantes anualmente, seja por conta da sua historia ou simplesmente pelas suas boas energias.
Além das ruínas sagradas, o complexo de Machu Picchu disponibiliza dois trekkings aos visitantes: Huayna Picchu (Nova montanha) e Montanha de Machu Picchu (Velha montanha).
Sendo a trilha Huayna Picchu marcada por uma subida íngreme, porém mais rápida. Enquanto, a Montanha Machu Picchu apesar de mais demorada é caracterizada por um solo mais plano.
Como chegar em Machu Picchu
Como já comentei em outro post, existem diversas opções para quem pretende chegar em Machu Picchu. Desde caminhos que levam dias, até outros mais rápidos e confortáveis.
O importante é saber que partindo de Lima, é necessário ir até Cusco e depois se dirigir até Aguas Calientes.
As opções de trekking mais conhecidas são principalmente a Trilha Clássica, o Trekking de Salkantay e o Caminho Sagrado.
Além disso, grande parte dos visitantes faz o trajeto de Cusco até Aguas Calientes de trem, que apesar de caro é a opção mais comum.
Se você quer saber mais detalhes, confira todas as opções em: “Como ir de Lima para Machu Picchu no Peru”
Confira também: O que fazer em Machu Picchu
Ingressos de Machu Picchu
Opcão 1: Machu Picchu
Já é o suficiente para boa parte dos visitantes, esse ingresso inclui a visita às ruínas sagradas da cidade inca, inclusive a Porta do Sol e a Ponte Inca.
Com ele os visitantes podem desfrutar de todo o complexo da cidadela, porém não podem fazer nenhuma das trilhas disponíveis.
Opção 2: Machu Picchu + Wayna Picchu
Na opção de Machu Picchu + Wayna Picchu, os visitantes podem conhecer a cidadela e fazer a trilha conhecida como Wayna Picchu, onde fica localizado o Templo da Lua.
Os ingressos são limitados a 400 pessoas por dia, divididas em dois períodos diferentes, sendo necessário comprar com no mínimo 2 meses de antecedência.
Opção 3: Machu Picchu + Montanha de Machu Picchu
Por último, na opção Machu Picchu + Montanha de Machu Picchu, os visitantes tem acesso à cidadela e a Montanha Machu Picchu, localizada atrás da Huayna Picchu.
Os ingressos também são limitados, porém em maior quantidade e no geral não esgotam tão rapidamente.
Trekking nas montanhas de Machu Picchu
Muitos visitantes não sabem que além das ruínas da cidadela o complexo de Machu Pichu tem duas opções de trekking nas montanhas: Machu Picchu e Huayna Picchu.
O trekking pela montanha Machu Picchu tem duração média de 3h, sendo considerado entre fácil e moderado.
Já o trekking da Huayna Picchu tem duração média de 2h, sendo considerado entre moderado e difícil, por conta do seu solo acidentado e inclinação elevada.
Optei pela segunda opção de trekking e posso afirmar que é necessário que os visitantes tenham um condicionamento físico mínimo.
Vista da Huayna Picchu |
Apesar de ser considerada como difícil, existem alguns cordões que ajudam em partes especificas da trilha.
Contudo, é importante tomar cuidado principalmente em dias chuvosos, quando as pedras ficam mais escorregadias.
A vista final da Huyana Picchu é realmente linda e por sorte quando chegamos no topo um lindo arco-íris se abriu, fazendo com que o trekking valesse ainda mais a pena.
Aliás, algumas considerações são importantes para quem pretende fazer a trilha pela “jovem montanha”, ao comprar o ingresso para as ruínas de Machu Picchu, escolha a opção “Machu Picchu + Huyana Picchu” e saiba que existem duas opções de horário de entrada: entre 7h-8h ou 10:30h -11:30h.
Já no caso de quem opta pelo ingresso “Machu Picchu + Montanha” os horários de entrada disponíveis são entre 7h – 8h ou 9h – 10h.
Escolhemos o primeiro horário, simplesmente porque os caminhos são estreitos, sendo necessário se dividir entre aqueles que descem e sobem. Ou seja, para quem sobe no primeiro horário, não existe a preocupação do revezamento.
Além disso, os visitantes que optam pelo ingresso “Machu Picchu + Huyana Picchu” podem conhecer a Grande Caverna (popularmente chamada de “Templo da Lua”), que nada mais é do que uma construção localizada dentro de uma caverna natural de Machu Picchu.
Os Incas tinham uma admiração pelas cavernas porque acreditavam que poderiam conectá-los com o mundo dos mortos.
No centro do Templo da Lua há uma superfície parecida com um trono. Alguns pesquisadores sugerem que sacrifícios eram realizados nesse local.
Por último, lembre-se que para chegar até o Templo da Lua é necessário atravessar a chamada “Escada da morte de Huayna Picchu”, apelidada assim por conta da sua inclinação.
Vale a pena fazer as trilhas de Machu Picchu?
Sinceramente, só vale a pena para quem já tem costume e gosta de trilhas, pois são caminhadas que demandam condicionamento físico.
No geral, os visitantes já aproveitam muito a atração principal do complexo: As famosas ruínas de Machu Picchu.
Localizadas logo no inicio do complexo, a visita às ruínas sagradas já é suficiente para agradar 80% dos visitantes.
Por último, aproveite para conhecer a historia das ruinas de Machu Picchu com um guia credenciado através desse link, mas lembre-se que esses não são os ingressos de entrada.
Dicas sobre as montanhas de Machu Picchu
– Só se aventure em um dos trekkings pelas montanhas de Machu Picchu caso você já seja adepto a essa pratica, pois a altitude da região acaba dificultando a caminhada dos menos experientes.
– Programe o seu tempo no complexo de Machu Picchu, destinando parte para o trekking e o restante para as ruínas da cidadela.
– Os visitantes tem a possibilidade de entrar duas vezes no complexo, isso é por conta da arquitetura de recepção dos visitantes, onde após a conclusão da trilha pela Huyana Picchu, automaticamente o caminho indica a saída.
– Claro que sempre é melhor fazer os trekkings de Machu Picchu em épocas secas, mas caso não seja possível, vá preparado para uma caminhada mais intensa.
– Para visitar o Templo da Lua, você deve comprar o ingresso Machu Picchu + Huayna Picchu.
– Lembre-se de carimbar o seu passaporte na saída de Machu Picchu, simplesmente para guardar como lembrança, pois não é obrigatório.
– Por último, se você está planejando fazer um mochilão entre Bolívia e Peru, confira o roteiro e as dicas do blog Turismo de Primeira.
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Respostas de 14
Meu marido é louco para ir a Machu Pichu e fazer os trekkings! Mas confesso que tenho um pouco de receio porque imaginava que era mesmo meio complicado para quem não está acostumado, especialmente nessa altitude. Muito bom esse post, super esclarecedor e honesto acerca das dificuldades! mas que é um lugar incrível, isso é kkk
Tenho muito vontade de conhecer Machu Picchu e não fazia ideia dessas diferenças! Sem dúvida, esse artigo já me ajudou muito a ter mais clareza sobre o passeio. De certo, trekkings não serve pra mim rs!
Machu Picchu foi uma de minhas primeiras viagens e morro de vontade de ir de novo! É um lugar muito especial e de uma energia incrível
Vale muito a pena! Um dos lugares com a melhor energia que já visitamos. Mas não fizemos trekking. Gabi desceu sozinha ao invés de pegar o ônibus de volta, mas foi puxado.
Estive em Machu Picchu em 2015 e como nem eu e nem as outras pessoas que viajavam comigo estão acostumadas/gostam de fazer trilha, fizemos o passeio do modo "light" mesmo rs fomos de trem + ônibus, lá em MP só fizemos uma trilha pequena e sem subidas para a ponte inca (não precisa de ingresso específico) e voltamos de ônibus + trem rs A melhor parte é curtir o visual de qualquer jeito!
Olá Cintia, realmente por conta da altitude o trekking acaba demandando mais condicionamento físico. Portanto, é sempre importante ter em mente as dificuldades antes de se aventurar, fora isso as ruinas já são lindíssimas mesmo para quem não faz as trilhas. Abraços 🙂
Oi Andressa, fico feliz que o post tenha te ajudado, espero que no futuro vc conheça Machu Picchu mesmo que não vá fazer os trekkings, pois realmente vale muito a pena. Abraços querida 🙂
Oi Marcela, também pretendo voltar em Machu Picchu, principalmente para fazer a outra trilha que ficou pendente haha E vc tem toda razão sobre a energia de lá, é realmente muito boa 🙂
Oi Fabia, realmente é um trekking cansativo para quem não esta acostumado, mas acredito que só as ruinas da cidadela já são suficientes para a maioria dos visitantes. Mega abraço 🙂
Oi Fe, acho que o mais importante é realmente fazer aquilo que esta dentro das nossas condições físicas, fora que só de conhecer a Ponte Inca e as Ruinas já é uma experiência incrível né. Abraços 🙂